08 outubro 2015

Reality Slap tour 2014 - 9 Países e 14 cidades


No ano passado tinha guardado uns dias de férias para o final do verão que acabei por adiar até Outubro devido a outras questões, e não podia ter calhado melhor. Reality Slap iam em tour e perguntaram-me se queria ir, não hesitei pois sempre foi um sonho meu andar em tour com uma banda, já que tive duas até hoje e nunca fiz uma tour pela Europa com nenhuma, o máximo que tocamos fora foi em Vigo e Barcelona.

Eles começaram a tour no dia 8 de Outubro mas só pude ir ter com eles no dia 13, segunda-feira. As viagens estavam super caras e só consegui comprar uma viagem de ida para Viena por cerca de 200€ e foi o sitio mais barato, imaginem o resto. Nessa noite eles tocavam em Graz e como cheguei por volta da hora de almoço, deu para visitar o centro de Viena. Há comboio no aeroporto para o centro da cidade e custa 12€ e demora cerca de 16minutos. Not bad. Viena no centro é engraçado, tem os típicos edíficios de cidade europeia sendo o da Biblioteca Nacional o mais bonito, uns parques engraçados, tudo organizado. Não me podia demorar muito mais então vi o básico e do que vi, acho que a cidade não tem nada de mais para oferecer e dá para visitar num só dia. Fui a pé do centro até á estação de comboios de Wien Westbahnhof para apanhar o comboio para Graz quando me informaram que não seria ali mas noutra estação, a Wien Matzleinsdorfer Platz. Apanhei o metro, sempre um pouco perdido visto ser tudo numa lingua bem diferente da minha, mas nada que me preocupe. Tive de esperar uma hora pelo meu comboio visto que tinha acabado de partir um quando cheguei e custou-me 35€ para andar 2h30m até Graz. Haja dinheiro!


Eles foram ter comigo á estação e fomos para a venue para eu poder jantar e deixar as minhas coisas. Era uma espécie de casa comunitária para os jovens organizarem actividades (se não estou em erro), sala pequena como se quer num concerto hardcore. O concerto correu bastante bem e tive logo uma surpresa enorme: a última banda que tocou nessa noite era bastante boa! The Hunters, que oiço regularmente e até comprei o vinil deles nessa noite. Dormimos em casa de um amigo nosso português que vive em Graz (what'up Joaozinho) e no dia seguinte rumamos até Praga.


Dia 2 - Após um granda pequeno almoço tardío comprado no Lidl seguimos caminho pois tinhamos umas 7 horas de viagem pela frente. Chegamos demasiado tarde ao concerto que era num café, o Na Pul Cesty e só conseguimos tocar alguns minutos. O promotor era muito verdinho a organizar e não fez as coisas da melhor maneira possível, nem as bandas que iam tocar com RS ajudaram, o que tornou o concerto demasiado curto e stressante. O ponto positivo foi termos conhecido o Pavel, lenda do HC de Praga e que estava encarregue do som no concerto e que normalmente até é ele que organiza os shows e não compreende como este lhe escapou, que nos ajudou com tudo, arranjou-nos um sitio para dormir, coisa que não lhe competia a ele mas sim ao promotor que se pôs a andar logo a seguir ao show. Grande Pavel, és o maior!


Dia 3 - Não tínhamos concerto nesta noite e como tal decidimos passear por Praga. A cidade é brutal, foi das que mais gostei nesta viagem. A Charles Bridge e toda a zona envolvente é qualquer coisa de brutal, quase nos transporta para outra época. Algures entre o castelo e a ponte existe a rua mais estreita do mundo (podem ver aqui) e percorrer a Wenceslas Square é optimo para nos perdermos a apreciar toda a arquitectura e a vista. Saímos de Praga ás 18h e seguimos para Poznan, viagem de 8 horas com duas paragens pelo meio. Nevoeiro cerrado ao entrar na Polónia mas correu tudo bem. Nota-se a diferença da Republica Checa para a Polónia, sendo Polónia um pouco mais rural. Isto foi o que me pareceu á primeira vista e por só ter percorrido da fronteira até Poznan e consequentemente até á Alemanha. Poznan é bastante pequeno e a venue era mesmo no centro da cidade, numa squat (casa ocupada) enorme. Estacionei a carrinha e carregamos o material todo para a venue e levamos as nossas coisas. Ficamos algo apreensivos quando o Camil, o promotor, fechou a porta com bué correntes e barricadas e nos disse que tinha de ser assim pois sofriam bastante com repressão policial e de nazis. Está optimo oh bacano! Mas tendo em conta que sao umas 3 da manhã, queremos é dormir!

 Dia 4 - Acordamos algo desconfortáveis, tinhamos sido picados durante a noite por alguma pulga ou assim, o Bruno que o diga que tinha a cara feita num 8! Tomar banho foi uma tarefa dificíl e lá pedimos para nos abrirem as barricadas para saír. Após espreitar durante um bocado para a rua por um buraco para ver se estava tudo bem, lá nos abriu a porta. MEDO.
Como disse antes, a cidade era pequena e termos o dia todo livre foi um bocado secante, mas por outro lado deu para estar á vontade a relaxar. Vimos o centro da cidade toda, eu e o Gaiola jantamos num Kebab do outro lado da rua da venue super barato e muita bom e fomos pro concerto. Foi fraco, não tinha muita gente e andavam lá uns gajos a passar som, um techno muita esquisito e muita freak que era demais para a nossa cabeça. Nem tentei perceber o que era! Após o concerto fizemos a pergunta: vamos dormir e ser devorados por insectos ou vamos para Berlim? Bem, a decisão foi unânime, siga para Berlim! A viagem correu bem apesar de termos chegado muito tarde. Como fomos assim meio á toa o Bruno tinha falado com um amigo dele para ficarmos lá em casa, mas como éramos 5, 2 de nós decidiram ficar na carrinha. Na boa, nada que tampões nos ouvidos nao resolva, o chão da carrinha era grande o suficiente.



Dia 5 - Foi acordar, tomar um banho e esperar pelo PZ que está a viver na Dinamarca e foi ter connosco para fazer uns dias de tour na Alemanha.Como só tínhamos de estar na venue ao final do dia, pudemos andar por Berlim e visitar os sitios mais icónicos da cidade e que cidade! Depois de um almoço vegan no YoYo fomos ver o memorial aos judeus, o muro de Berlim, a portas de Brandenburg e sei lá mais o quê, vocês sabem a quantidade de história e coisas interessantes para ver nesta cidade, claramente uma das minhas preferidas de toda a viagem. A venue era uma antiga squat transformada em algo como casa comunitaria/youth center. Tinha uns 5 ou 6 pisos, o concerto era na cave e tinha um bar a funcionar quase 24 horas. O concerto correu bastante bem, estava bem composto e pelo merch que vendemos diria que o pessoal ficou impressionado. Foi óptimo ter visto dois bons amigos que vivem em Berlim, o Daniel e o Ruben (entretanto o Daniel penso que já voltou a PT). A seguir ao show arrumamos tudo e a sala transformou-se numa disco que parecia uma mistura de Jukebox e Rookie cá de Lx em que passavam todo o tipo de clássicos. Claro que a festa durou até ás 6 da manhã e não descansamos nada. Os quartos, por sua vez, eram no ultimo andar e a qualidade? Tipo hostel de topo! Para não falar do pessoal encerregue do sitio, sempre muito simpáticos e prestáveis.


Dia 6 - Não dormimos muito mas tinhamos um super pequeno almoço á nossa espera. Tempo de carregar a carrinha e seguir direcção a Schwarzenberg que ficava a cerca de 300km de distância para sul. Pensamos que iria demorar cerca de 4horas a fazer a viagem com uma paragem pelo caminho e tal. Tal nao aconteceu e acabamos por demorar quase 6 horas devido a um acidente na Autobahn e o trânsito esteve cortado sem hipótese de fuga. Jogar playstation na carrinha (sim. a carrinha tinha electricidade e TV com PS3), andar pela autobahn até ao acidente pra ver o que se passava. Mesmo assim chegamos cedo á venue que ficava na zona industrial de uma Schwarzenberg muito pequena perto da fronteira com a República Checa. Avisaram-nos que o sítio costumava ter ataques de grupos de extrema-direita (infelizmente isto acontece um pouco por toda a Europa onde existem grupos de escumalha de extrema-direita mais activa devido ao punk-hc ser completamente Antifa) e estavamos um pouco nervosos mas correu tudo bem e sem incidentes. O concerto era numa garagem da ocupa onde houve um jantar antes que nós não percebemos bem qual era o motivo mas que era bastante delicioso, tudo vegan claro. O concerto tinha muita gente, o que nos surpreendeu por ser numa cidade pequena e foi dos sitios onde vendemos mais merch. Surpreendente! Mais uma vez a seguir ao show houve uma pequena festa só com clássicos da MTV e do pop dos anos 90 que nos animou noite fora. Que pérola. Quando foi para dormir, ia subir á espécie de beliche feito artesanalmente quando vi que tinha umas aranhas na parede e "Bubacar não vai dar", dei meia volta e fui dormir para a carrinha onde dormi bem mais confortável de certeza.


Dia 7 - Tivemos de acordar cedo pois iamos seguir para Hamburgo neste dia. Mais uma vez a hospitalidade a rular, um pequeno almoço cheio de coisas optimas e lá fomos nós fazer os 525km que nos separavam da próxima cidade. A viagem correu tranquilamente mas a chegada a Hamburgo foi um pincél, demasiado trânsito e as obras no centro obrigaram-nos a dar voltas e mais voltas, meio perdidos por ruas sem saída e tudo. Lá encontramos a venue, descarregamos a carrinha e ficamos pela zona a fazer tempo. O concerto estava cheio de pessoal pois tocavam duas bandas dos USA. Houve movimento, o concerto correu bem e deu gosto de ver mas quase não se vendeu merch pois o pessoal queria comprar as coisas das bandas de fora da Europa. No hard feelings. Tempo de arrumar a carrinha e ir ver do sitio para dormir. Parece que andamos metade de Hamburgo naquela noite quando tinham dito que "era já ali", chegamos a casa da pessoa onde iamos ficar e verificamos que não havia assim muito espaço mas não ligamos muito na altura. Deixamos as nossas coisas e fomos até á zona do St. Pauli, um clube clássico alemão em que os adeptos é que mandam nas decisões do clube e a claque é completamente Anti-Nazi. Esta noite é que não correu bem em termos de hospitalidade. Ao chegarmos á casa onde iamos ficar concluímos que o espaço era mesmo pequeno (e o PZ e o Bruno já tinham ido para a carrinha dormir). No único quarto existente havia um sofá-cama que mal cabiam duas pessoas, a cama estava ocupada com a dona do quarto e a amiga que não se calavam e o Tiago ainda estava a tentar dormir num banco de madeira que estava na cozinha. Quando me tentei deitar num bocadinho que sobrava no sofá-cama e estava a tentar dormir sinto um cheiro a tabaco enorme e quando abro os olhos vejo uma das bacanas a fumar. A mim não me interessa se as pessoas fumam ou não mas acho uma tremenda falta de respeito quando tem alguém que não conhece no mesmo sitio fechado, ainda para mais num quarto e nem pergunta se é na boa. Levantei-me, arrumei tudo e fui com o Tiago para a carrinha para ver se ainda conseguíamos dormir alguma coisa. Bendita carrinha.


Dia 8 - Saímos um pouco tarde de Hamburgo para percorrer os quase 500km até Aachen o que nos fez chegar um pouco tarde no dia pois gostavamos de ter dado uma volta pela cidade para esquecer a noite anterior, mas tudo o que se passou a seguir fez-nos esquecer qualquer negatividade. A venue era num antigo bunker nuclear, um sítio incrivel! Montes de comida para toda a gente, backstage enorme para descansar, tudo impec! O concerto não tinha muita gente mas até se vendeu bem o que é bom sinal. Conhecemos o Sebastian (Yo, Seb!) e ficámos em casa dele nessa noite. Tinha comida vegan para nós, meteu a nossa roupa suja toda a lavar, o sitio para dormir era super confortável e ele era um granda simpático sempre disposto a ajudar no que fosse preciso. Disse que também já teve banda e que sabe como é sofrível por vezes andar em tour. Melhor não podíamos pedir! O hardcore tem destas coisas!


Dia 9 - Saíamos para Den Haag revitalizados e agradecemos mil vezes ao Seb por tudo. Já na Holanda o tempo mudou completamente e passou de frio para uma tempestade de granizo com chuva e vento enormes. Ao chegarmos á venue, que ficava junto ao mar, havia alerta amarelo na cidade e não se aconselhavam as pessoas a saír. Era mais uma ocupa com restaurante Vegan á hora de almoço, um antigo espaço portuário qualquer, enorme! O concerto era num espaço amplo e estava vazio devido ao mau tempo. Claro que isso não nos impediu de passarmos uma excelente noite, o pessoal do espaço estava a curtir bué, os putos da banda anterior idem aspas e foi uma tourada como sempre. Com pouca gente também se pode fazer a festa! A seguir ao concerto houve jogo de snooker e conversa até ás tantas e fomos dormir numa camarata dentro do espaço com beliches.


Dia 10 - Como a distância era curta até Peer na Bélgica ainda deu para ir almoçar ao centro de Den Haag nas calmas. A viagem correu sem stress e fomos ter á casa do promotor que vivia com os pais, uma casarona enorme. O concerto era num bar, tocamos com uma banda vegan-sxe, os Iron da Suécia que até surpreenderam com o som mas o discurso deles acabou por me deixar sem vontade de ouvir mais. Já não há muita paciência para discursos dos anos 90 que já ouvi mil vezes sobre veganismo e straight edge. Não havia muito pessoal, nem sei como se marcam concertos naquele sitio visto a cidade ser meio fantasma e muito pequena. Apesar disso a hospitalidade valeu, ainda fomos até a uma bomba de gasolina que estava aberta 24h e cheia de comida, e estivemos lá um bom bocado na conversa e a comer. Dormimos em casa do promotor que era super confortável e deu para recuperar todas as energias.


Dia 11- Altura de ir para Paris, cerca de 400km feitos em 5 horas mas com um trânsito caótico no periférico na entrada de Paris em que demorámos 40 minutos para fazer 6km. E há pessoas que aturam isto todos os dias... como?
A Venue era no Cirque Electrique, bem, não era dentro da tenda de circo que isso teria sido hilariante mas sim numa sala ao lado. Deu para ainda receber a visita do Dom, Saya, Nela, Ludovic e do Tiago o que foi a cereja no topo do bolo para meter a conversa em dia e ver umas caras conhecidas. Havia boa comida vegan e o concerto que estava apinhado correu da melhor maneira possível. Orgulho! Vendemos um bom merch nesse dia. Um dos promotores ficou com a tarefa de nos acolher nessa noite, e mais uma vez sem uma única razão de queixa. Ele tinha sido pai á pouco tempo portanto só não podíamos era fazer muito barulho mas acho que o Bull Terrier dele não ligou muito a essa ordem, excitadíssimo por ver tanta gente lá em casa!


Dia 12 - Saímos algo cedo de Paris, a viagem até Bordéus ainda era longa e fomos nas calmas com bastantes paragens pelo caminho. Chegamos cedo ao local do concerto, eram 18h e deu para passear pelo centro da cidade. Estava calor, o tempo não podia ter sido melhor para andar a pé. A cidade é brutal, a parte histórica tem granda feeling. Paragem obrigatória, acho que está no top 3 desta viagem! O concerto foi com uma das bandas mais clássicas dos USA, Hoods, ou seja, casa cheia. O concerto correu na perfeição e os Hoods ficaram crazys com a banda e já queriam marcar tour nos USA! Oh yeah!
Tínhamos uns quartos marcados num pequeno hostel para dormir nessa noite mas não podíamos ficar pois tínhamos concerto em Vigo no dia a seguir e ainda tínhamos de percorrer 1000km. No que resultou? Acabar o concerto, arrumar tudo, comprar comida e siga caminho até o cansaço não dar mais. Acabei por ficar a conduzir por ultimo e aguentei até ás 5 e tal, altura que parei numa bomba e adormeci.


Dia 13 - Acordei por volta das 9, comprei pequeno almoço na bomba de gasolina, beber um cafézinho e siga pois ainda havia muito caminho pela frente, estavamos algures no norte de Espanha antes de Bilbao. Conduzi até á hora de almoço, altura que o sono começou a apertar. O Gaiola foi para o volante e eu descansei até chegar a Vigo, por volta das 18h. Foi engraçado reparar que a venue do concerto era na mesma rua onde eu e o Joao tínhamos tocado anos antes com Eternal Bond. Boas memórias dessa noite! Bom passeio pela cidade, sempre gostei de ir a Vigo, onde já toquei umas 3 ou 4 vezes com EB no passado. O concerto foi com umas bandas muita manhosas de um hc esquisito cheio de beatdowns chatos e até estava bem composto. Para compensar RS deu um concerto bruto, para não variar muito do registo e o pessoal andava crazy lá pelo meio a fazer crowd surf com um barco de borracha e tudo. Foi optimo rever o nosso amigo Quino (What'up VHC), que conhecemos na primeira vez que tocamos com EB lá. Vendemos bastante merch e saímos do concerto com um sorriso enorme. O sitio onde fomos dormir é que não era o melhor. Deixaram-nos com um punk mais velho alcoolico (ele próprio admitia e realmente o cheiro a vinho comprovava) e fomos dormir á casa ocupada onde ele vivia. Não era bem o que me apetecia depois de mal ter dormido na noite anterior e depois de ter feito 1000km numa carrinha e após ter estado num concerto e tendo em conta que estava a ficar meio doente, com um pouco de febre por ter apanhado bastante frio em Paris. Os ânimos na carrinha não eram os melhores e após alguma discussão sobre o que iríamos fazer, lá fomos para a casa ocupada, o cansaço estava a dar cabo de nós, ou pelo menos de mim! Fomos a um restaurante comer qualquer coisa e lá fomos nós de volta para a ocupa com buracos no chão e com tecto a caír e com mais pó que um campo de futebol pelado. Acho que nunca tinha dormido tão quietinho com medo de partir o chão e ir parar ao piso em baixo!


Dia 14 - Acordamos cedo e fugimos daquela casa, ou melhor, daquelas ruínas o mais rapidamente possível e fomos para a estrada em direcção ao Porto, o último concerto desta tour pela Europa. Deu para chegar cedo, estacionar a carrinha no local e andar á toa pela cidade e almoçar. Ainda tive a visita de dois bons amigos do Porto (Yo Nix, what'up Sadik), também estava lá pessoal de Lisboa ('sup meu Foka Baptista) e a melhor surpresa desta viagem: a Joelma foi ter comigo no seu Smart sem eu saber, apareceu lá na rua do concerto! Foi perfeito, não podia ter pedido melhor final para esta tour e viagem brutal que fiz com pessoas excelentes e que correu super bem, um sonho tornado realidade.
O concerto do Porto foi uma loucura, como são sempre todos os concertos no Porto, por isso que dá gosto ver concertos nesta cidade. A sala estava bem composta, o pessoal estava todo super crazy e a rodagem de tantos concertos de seguida fez RS dar um concerto super tight e bem oleado. Que máquina de fazer música que estes miúdos têm!


Voltei para casa com a Joelma, cansado, estoirado, estafado mas de coração cheio, memórias que transcendem qualquer texto que possa escrever sobre elas e com mais vontade ainda de voltar a viajar. De voltar ás cidades que mais gostei, de visitar ainda mais e com o desejo de qualquer dia voltar a ir em tour, principalmente com RS de novo pois nunca me canso de os ver!

Fica então um vídeo que eles fizeram da tour, que vejo regularmente. Warms my heart!


Stay Fresh.

P.S. - Quando nos vimos em Lx conversamos com o Gus normalmente.

P.S.2 - Odds are... já agora alguém aqui me pode vater uma fffunheta?


1 comentário:

Ema disse...

PZ a representar bom gorro! Boa leitura agora ao jantar, tour reports é sempre aquela base, well done ;).